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Menina que matou bebê após incendiar apartamento no litoral de SP ‘poupou’ irmã por ‘não dar trabalho’, diz polícia

Menina que matou bebê após incendiar apartamento no litoral de SP ‘poupou’ irmã por ‘não dar trabalho’, diz polícia


Adolescente de 14 anos incendeia apartamento e mata a irmã de 11 meses
A adolescente de 14 anos apreendida após incendiar um apartamento com dois irmãos dentro em Guarujá, no litoral de São Paulo, “poupou” a vida de uma outra irmã, de cinco anos. Uma bebê, de 11 meses, morreu no local, enquanto outro, de dois anos, foi internado.
Segundo o delegado Glaucus Vinicius Silva, titular do DP Sede da cidade, a menor apreendida disse à polícia que não fez nada com a irmã de cinco anos porque ela “não dava trabalho”, ao contrário dos outros dois.
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O caso ocorreu na tarde desta segunda-feira (14), por volta das 14h10, em um conjunto habitacional localizado na Rua 109, no bairro Cantagalo. A Polícia Militar informou que foi acionada, mas, ao chegar ao local, o fogo já havia sido controlado por moradores.
Segundo a PM, um homem entrou no apartamento em chamas pela janela e conseguiu retirar as duas crianças. A bebê de 11 meses morreu por inalação de fumaça, e o de dois anos foi internado com ferimentos nas vias aéreas e queimaduras de primeiro grau na face na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital Santo Amaro (HSA).
Em depoimento à Polícia Civil, a adolescente disse que incendiou o apartamento porque estava cansada de cuidar dos dois bebês. De acordo com Glaucus, a menina revelou que poupou a vida da irmã de cinco anos, que brincava em um parque próximo à residência durante o ocorrido.
“Ela foi perguntada por que ela poupou a vida da irmãzinha de cinco anos. E ela falou: ‘Não me dava problema. Então não era necessário’”, disse Glaucus, em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo.
O delegado revelou que a adolescente fez buscas na internet sobre “quanto tempo demoraria para explodir um botijão de gás”. De acordo com o relato dela, o vazamento confirmaria a morte das crianças. A menor foi internada na Fundação Casa, onde deve permanecer por no mínimo 90 dias.
Menina ateou fogo em apartamento onde morava com pais e irmãos em Guarujá (SP)
Reprodução
Entregou recordação
Ainda de acordo com Glaucus, a menina relatou o caso durante depoimento à Polícia Civil. Ela contou que colocou os bebês para dormir, fez um chumaço com um papel e ateou fogo no tapete. Após trancar as crianças em um quarto, abriu a válvula de gás e saiu “de maneira muito fria e calculada”.
“Ela pega os dois sapatinhos dos bebês, que relatam o início de vidas […], pega as chaves do apartamento, sai, tranca a porta, desce as escadas, vai até o imóvel vizinho de uma pessoa conhecida e, de uma maneira muito fria, anuncia: ‘Aqui está a última recordação dos meus irmãos, porque eles já estão mortos mesmo'”, afirmou o delegado.
Motivação
Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo, Glaucus Vinicius também descreveu as palavras da menina sobre a motivação para incendiar o imóvel.
Adolescente é suspeita de atear fogo em apartamento onde mora e deixar irmãos trancados
“Ela chegou a relatar, de uma maneira muito tranquila, falando até baixo e olhando nos meus olhos. Falou que já não aguentava mais ficar cuidando dos irmãos e queria se ver livre daquilo”, disse ele.
O caso
Conforme apurado pela TV Tribuna, a adolescente ateou fogo no carpete do apartamento, acionou o registro de gás e trancou a porta em seguida.
A menina foi apreendida e encaminhada ao DP Sede de Guarujá. Ela responderá por ato infracional análogo à tentativa e ao homicídio consumado.
Adolescente de 14 anos incendeia apartamento e mata a irmã de 11 meses em Guarujá, SP
Netto santos
Prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Guarujá lamentou o ocorrido e se solidarizou com os familiares das vítimas.
“Por determinação do prefeito Farid Madi, as secretarias de Saúde (Sesau), Desenvolvimento e Assistência Social (Sedeas) e Fundo Social de Solidariedade estão monitorando o caso, colocando-se à disposição do que for necessário”, acrescentou a administração municipal.
Por fim, a prefeitura disse que casos dessa natureza reforçam o compromisso da atual gestão na “expansão do programa de saúde mental para as famílias e para as crianças”.
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