Assaltante que manteve mulher refém já foi acusado de tentar matar PMs; entenda
Isaac Luiz de Souza Barbosa já havia sido preso e condenado por tráfico de drogas em Cubatão
Reprodução e Reprodução do processo do TJ-SP
Isaac Luiz de Souza Barbosa, o homem preso por manter três reféns durante um assalto em Cubatão (SP), havia deixado a prisão há nove meses. Conforme apurado pelo g1, ele chegou a ser acusado de tentativa de homicídio contra policiais militares e foi condenado por lesão corporal, tráfico de drogas e porte de arma.
O assalto ocorreu na noite de segunda-feira (1), em uma loja de celulares na Avenida 9 de Abril, no Centro. Isaac estava armado com um revólver e manteve uma mulher sob ameaça (assista abaixo). Ele se rendeu após quase duas horas de negociação com a Polícia Militar (PM) e foi preso em flagrante.
Criminoso armado faz refém em loja de celulares em Cubatão; Gate é acionado
Conforme apurado pelo g1, Isaac havia sido preso em novembro de 2022, durante uma operação da Polícia Militar (PM) contra o tráfico de drogas na comunidade Vila Esperança, em Cubatão.
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Segundo o boletim de ocorrência, os agentes entraram no beco “Caminho da Floresta”, onde há um ponto de tráfico de drogas, e encontraram Isaac e outro homem manuseando diversos objetos e sacolas em uma mesa.
As equipes deram ordem de parada para abordagem à dupla, mas os suspeitos correram em direção ao manguezal. Segundo o registro, os homens tinham armas e efetuaram disparos contra os policiais, que não foram atingidos, mas revidaram.
A dupla conseguiu fugir para o mangue, mas os PMs seguiram rastros de sangue e encontraram Isaac baleado no braço e no quadril. Desta forma, ele foi socorrido. No local, foram apreendidas mais de mil porções de drogas, como cocaína, crack e maconha, além de objetos do tráfico e uma arma.
PM apreendeu diversas drogas em operação onde Isaac foi preso em 2022, em Cubatão (SP)
Reprodução do processo do TJ-SP
Após se recuperar dos tiros, Isaac foi preso por tráfico de drogas, porte de arma e tentativa de homicídio. Ele foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente, onde permaneceu detido até março deste ano.
Condenação
Ao g1, a advogada dele, Adrielly Cristina Silva dos Santos, informou que o cliente ficou aguardando o júri popular por dois anos e quatro meses. Na audiência, que ocorreu em 13 de março deste ano, ele teve a acusação de tentativa de homicídio desclassificada para lesão corporal.
Desta forma, ele foi condenado por tráfico de drogas, porte de arma a 4 anos e 8 meses de prisão, em regime inicial semiaberto, além de 176 dias-multa. Desta forma, ele foi liberado até julgamento do recurso de apelação interposto pela defesa.
De acordo com Adrielly, o recurso foi julgado em julho e não alterou a quantidade de pena dele e nem o regime fixado. “Ou seja, agora ele teria que cumprir a pena dele no semiaberto, porém descontando esse tempo que ele ficou preso anteriormente”, afirmou a advogada.
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