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Tia e sobrinho foram baleados durante ataque que matou o ex-delegado Ruy Ferraz Fontes

Tia e sobrinho foram baleados durante ataque que matou o ex-delegado Ruy Ferraz Fontes


Duas pessoas ficam feridas durante ataque a delegado em Praia Grande
O ataque que matou o ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo Ruy Ferraz Fontes também deixou outras duas pessoas feridas em Praia Grande, no litoral paulista. Segundo apuração do g1, as vítimas são tia e sobrinho, e estavam na porta da casa de um familiar quando foram atingidas pelos disparos.
Os familiares foram baleados durante o primeiro ataque ao ex-delegado na noite de segunda-feira (15), na Rua Arnaldo Vitulli. Ruy Ferraz Fontes havia acabado de sair da prefeitura e foi alvo de disparos assim que passou pela via, onde os criminosos aguardavam em tocaia há cerca de 15 minutos.
“Nós pensamos que era fogos. Daqui a pouco os caras já vem atirando aqui com tudo, com fuzil mesmo”, disse ela. “Todo mundo correu. Meu irmão viu [o sangue], minhas irmãs. Minha mãe logo desmaiou”, contou Samantha Gonçalves Carvalho, de 33 anos, atingida por dois tiros na perna.
A mulher e o sobrinho, de 20, foram baleados na Rua Dezoito de Novembro, continuação da Arnaldo Vitulli após o cruzamento com a Rua 1º de Janeiro.
O ex-delegado ainda entrou na Rua 1º de Janeiro e seguiu até a Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, onde bateu em um ônibus, capotou e foi executado.
Vídeo mostra primeiro ataque a delegado após assassinos fazerem 15 minutos de tocaia
Arma de ex-delegado Ruy Ferraz estava na bolsa dele durante ataque, diz delegado
Governo de SP cria força-tarefa para prender assassinos de ex-delegado
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Conforme apurado pela TV Tribuna, afiliada da Globo, Samantha chegou a ser hospitalizada, mas foi liberada. O sobrinho também foi baleado na perna, mas segue internado sob cuidados ortopédicos. Segundo a administração municipal, ele não corre risco de morte.
A Prefeitura de Praia Grande informou que a dupla foi atendida pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude e, depois, transferida para o Hospital Irmã Dulce.
Segundo o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, os carros usados pelos criminosos foram localizados. Dois suspeitos já foram identificados, mas ninguém havia sido preso até a última atualização desta reportagem.
Dupla foi baleada durante perseguição ao delegado em Praia Grande (SP)
Reprodução
Execução
Delegado Ruy Ferraz Fontes é executado a tiros em Praia Grande, SP
O crime aconteceu na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, por volta das 18h20 de segunda-feira (15), no bairro Nova Mirim, perto do Fórum. Segundo a PM, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte da vítima no local.
A execução foi registrada por meio de câmeras de monitoramento. Primeiro, é possível ver o carro de Fontes sendo perseguido pelo veículo dos criminosos. Em seguida, o automóvel da vítima bateu em um ônibus e capotou na avenida.
O carro dos criminosos freou e três homens desceram. Um deles deu “cobertura” para os comparsas ao lado do veículo. Os outros dois foram até o carro do ex-delegado e atiraram novamente (assista acima).
Infográfico – Dr. Ruy Ferraz é morto a tiros em praia Grande
Arte/g1
Quem era Ruy Ferraz Fontes
Formado em Direito pela Faculdade de São Bernardo do Campo, com pós-graduação em Direito Civil, Fontes teve passagens por delegacias especializadas como o DHPP, o Denarc e o Deic. Foi justamente no Deic, no início dos anos 2000, como chefe da 5ª Delegacia de Roubo a Bancos, que ele iniciou investigações sobre o PCC, sendo responsável por prender lideranças da facção e mapear sua estrutura criminosa.
Sua atuação foi decisiva durante os ataques de maio de 2006, quando o PCC promoveu uma série de ações violentas contra forças de segurança em São Paulo.
Ruy Ferraz Fontes foi executado a tiros em Praia Grande, SP
Prefeitura de Praia Grande e Reprodução
Entre 2019 e 2022, comandou a Delegacia Geral de Polícia do Estado de São Paulo. Nesse período, liderou a transferência de chefes do PCC de presídios paulistas para unidades federais em outros estados, medida considerada estratégica para enfraquecer o poder da facção dentro das cadeias.
Ruy Fontes participou de cursos no Brasil, na França e no Canadá, e também foi professor de Criminologia e Direito Processual Penal.
Em janeiro de 2023, assumiu a Secretaria de Administração de Praia Grande, cargo que ocupava até agora, quando foi assassinado.
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